Kissinger e Brzezinski

As duas personalidades em questão têm apresentado, em tempos diferentes, ideias sobre que linhas de acção a superpotência americana deveria adoptar nos cenarizados e diferentes futuros; na actualidade, reconhecendo os EUA como pólo hegemónico e o decorrente papel primordial no Sistema Político Internacional, a tipologia de reflexões tem-se mantido e plasmado em escritos diferenciados, onde se podem identificar as modalidades de acção preconizadas para espaços geográficos distintos, para além das relativas a outros assuntos de relevância, como por exemplo, a NATO, a UE, a verificação do domínio ou controlo da Eurásia por um actor que aí não reside, contrariando uma constante histórica com alguma carga temporal, com a ideia induzida do definhar das potências europeias, os recursos como fonte de conflitualidade intemporal, a preguiça demográfica e a imigração qualificada, a globalização, a evolução científica e tecnológica e suas consequências, a partilha da hegemonia americana, entre outros.
Procura-se então encontrar pontos de confluência e de complementaridade entre as opiniões veiculadas, bem como se busca a intenção de identificar possíveis divergências, num ambiente de síntese e “caindo” sempre que possível no terreno da geopolítica e da estratégia.
Cumulativamente, relaciona-se a substância de alguns dos conteúdos transmitidos, com teorizações clássicas de índole geopolítica, assim como se resume pensamento sobre uma possível caracterização da Geopolítica nos nossos dias.