O Homem procura a autonomia mas subjuga-se a autoridades; anseia pelo amor, mas faz-se dependente; segue os que lhe prometem felicidade sem reconhecer que o caminho conduz à catástrofe. Por que é que as coisas se passam assim? Quais são as causas de um comportamento tão auto-destrutivo? O autor expõe à luz do dia as raízes que jazem no nosso âmago, no nosso mais fundo interior. Aí instalaram-se já na infância, sem disso tomarmos consciência. os «falsos deuses» que seguimos para não termos de tomar consciência de como estas realidades estão no nosso íntimo. Seguimos os que nos desprezam porque odiamos a vítima que vive em nós. Desse modo instala-se a perversão do amor. Amamos o que odiamos e odiamos o que poderíamos amar. Ora esta atitude tem repercussões, tem consequências políticas: aderimos ao agressores sem disso sermos conscientes!»
Arno Gruen, nasceu em Berlim em 1923, emigrou, em 1936 para os EUA, onde, em 1961 se doutorou em psicanálise sob a orientação de Theodor Reik, famoso analista da Escola de Viena, também emigrado para os EUA. Em 1979 transferiu-se para Zurique, na Suiça Publicou «A Traição do Eu» (1984), «A Loucura da Normalidade (1987), «Der frühe Abschied» («A Despedida Precoce»)/1988 e «Falsos Deuses» (1991). Os dois primeiros títulos foram publicados em português pela Assírio &Alvim em 1996 e 1995.
Em 2001 o seu livro «Der Fremde in uns» foi agraciado com o Geschwister-School price. Mais recentemente publicou «The Fight for Democracy».
Seja o primeiro a avaliar “FALSOS DEUSES”