Moçambique, então colónia portuguesa, e a tentativa desesperada de um governo ditactorial para continuar uma ocupação impossível, dados o cenário internacional, e a consciencialização crescente do povo.
Sob o húmido de calor africano, desenvolve-se esta parábola em forma de romance, de leitura envolvente e mágica, onde o texto pretende acima de tudo, alhear-se da militância política para se concentrar apenas numa trama muito bem urdida.
Com protagonistas, cruéis administradores e trabalhadores quase escravos vivenciam um quotidiano onde se entrecruzam brancos e pretos, mentes colonialistas e déspotas, e o anseio quase ingénuo mas determinado, de liberdade e autonomia.
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